Você, homem, acha que carinho e cuidado com as pessoas no trabalho é perda de tempo? E você, mulher, sente que só é possível ter sucesso baseada no modelo de liderança bruto masculino?

Em artigo que eu publiquei no dia 11 de janeiro 2018 “Os CEOs também serão desalojados pelos computadores?” trato, a partir do livro Os Humanos Subestimados, do impacto da Tecnologia da Informação no mercado de trabalho nos próximos anos e como vai desalojar pessoas também no topo da pirâmide. O que se deduz é que a IE (Inteligência Emocional) será a competência fundamental dos que pretendem manter a empregabilidade, num ambiente onde IA (Inteligência Artificial), robotização, Big Data, etc, vão substituir – com vantagens – muitas das competências supridas pelo QI.

Jack Ma, fundador e presidente do Alibaba, um dos maiores sites de e-commerce do mundo, em entrevista coletiva semana passada no Forum Econômico Mundial em Davos, dá grande importância ao EQ (Quociente de Inteligência Emocional) no ambiente empresarial, mas, vai além falando da necessidade de um outro Quociente, o LQ (Quociente de Amor), essa capacidade de cuidar que é tão feminina. E reforça a importância ainda maior desses dois quocientes quando se trata de uma empresa de serviços.

Para completar ele faz um alerta claro e contundente: os homens são muito fracos em EQ e mais ainda em LQ. E conclui com um golpe de misericórdia: as mulheres estão muito à frente porque tem as 3 inteligências desenvolvidas e equilibradas.

Bom tema para reflexão, não é mesmo? O que você pensa a respeito?